Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 21
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(10): 584-593, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1529880

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the efficacy and outcomes of the surgical treatment for pelvic organ prolapse (POP) in stages III and IV by sacrospinous ligament fixation (SSLF) or uterosacral ligament suspension (USLS) by comparing anatomical and subjective cure rates and quality-of-life parameters (through the version validated for the Portuguese language of the Prolapse Quality of Life [P-QoL] questionnaire) under two definitions: genital prolapse Ba, Bp, and C< −1 (stage I) and Ba, Bp, and C ≤ 0 (stage II). Materials and Methods After we obtained approval from the Ethics Committee (under CAAE 0833/06) and registered the study in ClinicalTrials.gov (NCT 01347021), 51 patients were randomized into two groups: the USLS group (N = 26) and the SSLF group (N = 25), with follow-up 6 and 12 months after the procedures. Results There was a significant improvement in the P-QoL score and anatomical measurements of all compartments in both groups after 12 months (p< 0.001). The anatomical cure rates in the USLS and SSLF groups, considering stage 1, were of 34.6% and 40% (anterior) respectively; of 100% both for groups (apical); and of 73.1% and 92% (posterior) respectively. The rates of adverse outcomes were of 42% (N = 11) and 36% (N = 11) for the USLS and SSLF groups respectively (p= 0.654), and those outcomes were excessive bleeding, bladder perforation (intraoperative) or gluteal pain, and urinary infection (postoperative), among others, without differences between the groups. Conclusion High cure rates in all compartments were observed according to the anatomical criterion (stage I), without differences in P-QoL scores and complications either with USLS or SSLF for the surgical treatment of accentuated POP.


Resumo Objetivo Avaliar a eficácia e os resultados do tratamento cirúrgico para prolapso de órgãos pélvicos (POP) nos estágios III e IV, por meio da técnica de fixação do ligamento sacroespinal (FLSE) ou suspensão do ligamento útero-sacro (SLUS), ao comparar os índices de cura anatômicos, subjetivos, e os parâmetros de qualidade de vida (por meio do questionário Prolapse Quality of Life [P-QoL] validado para a língua portuguesa) sob duas definições: prolapso genital Ba, Bp e C< −1 (estágio I) e Ba, Bp e C ≤ 0 (estágio II). Materiais e Métodos Após aprovação do Comitê de Ética (CAAE 0833/06) e registro no ClinicalTrials.gov (NCT 01347021), 51 pacientes foram randomizadas em dois grupos: grupo SLUS (N = 26) e (2) grupo FLSE (N = 25), com seguimento de 6 e 12 meses. Resultados Houve melhora significativa nas pontuações no P-QoL e nas medidas anatômicas de todos os compartimentos em ambos os grupos após 12 meses (p< 0,001). As taxas de cura anatômica nos grupos SLUS e FLSE , considerando o estágio 1, foram de 34,6% e 40% (anterior), respectivamente; de 100% em ambos os grupos (apical); e de 73,1% e 92% (posterior), respectivamente. As taxas de resultados adversos foram de 42% (N = 11) e 36% (N = 11), respectivamente, nos grupos SLUS e FLSE (p= 0,654), e elas foram sangramento excessivo, perfuração da bexiga (intraoperatória) ou dor glútea, e infecção urinária (pós-operatória), entre outras, sem diferenças entre os grupos. Conclusão Altas taxas de cura em todos os compartimentos foram observadas segundo critério anatômico (estágio I), sem diferença quanto às pontuações no P-QoL e às complicações tanto com SLUS quanto com FLSE para o tratamento cirúrgico de POP acentuado.


Subject(s)
Humans , Plastic Surgery Procedures , Pelvic Organ Prolapse/surgery , Pelvic Floor Disorders , Patient Reported Outcome Measures , Patient Health Questionnaire
2.
Rev. Rede cuid. saúde ; 16(2): 18-30, 15/12/2022.
Article in Portuguese, English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1437943

ABSTRACT

Objetivo: Verificar a efetividade do aplicativo Ipelvis® na reabilitação de pacientes com incontinência urinária comparada com a fisioterapia pélvica convencional e domiciliar. Metodologia: Trata-se de um ensaio-clínico aleatorizado realizado 20 mulheres que apresentavam sintomas de incontinência urinária. Foram utilizados os instrumentos para avaliar antes e após a intervenção: The 3 Incontinence Questions, International Consultation on Incontinence Questionnaire ­ Short Form e Qualidade de vida medida pelo King's Health Questionnaire. As participantes foram divididas aleatoriamente em grupos e receberam orientações de tratamento domiciliar por três meses, com o Grupo 1 utilizando o aplicativo como tratamento domiciliar e o Grupo 2, utilizou uma folha convencional com exercícios terapêuticos. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: Após intervenção, 85% das pacientes não apresentaram nenhum sintoma de incontinência, 10% apresentaram Incontinência urinária de esforço, 5% de Incontinência urinária de urgência e nenhuma paciente apresentou Incontinência urinária de mista, evidenciando a melhora do quadro das pacientes com incontinência urinária posteriormente à realização dos exercícios terapêuticos de assoalho pélvico em ambos os grupos. Conclusão: Os exercícios terapêuticos de assoalho pélvico foram eficazes para pacientes com incontinência urinária em ambos os grupos, mas os resultados foram mais eficazes no método de tratamento digital, por meio do aplicativo Ipelvis® quando comparado com o método tradicional por meio da folha.


Objective: To verify the effectiveness of the Ipelvis® application in the rehabilitation of patients with urinary incontinence compared to conventional and home pelvic physiotherapy. Methodology: This is a randomized clinical trial carried out with 20 women who had symptoms of urinary incontinence. The following instruments were used to assess before and after the intervention: The 3 Incontinence Questions, International Consultation on Incontinence Questionnaire ­ Short Form and Quality of life measured by the King's Health Questionnaire. Participants were randomly divided into groups and received home treatment guidelines for three months, with Group 1 using the app as home treatment and Group 2 using a conventional sheet with therapeutic exercises. Data were analyzed using descriptive statistics. Results: After the intervention, 85% of the patients had no symptoms of incontinence, 10% had stress urinary incontinence, 5% had urge urinary incontinence and no patient had mixed urinary incontinence, showing the improvement in the condition of patients with urinary incontinence. after performing therapeutic pelvic floor exercises in both groups. Conclusion: Therapeutic pelvic floor exercises were effective for patients with urinary incontinence in both groups, but the results were more effective in the digital treatment method, through the Ipelvis® application, when compared to the traditional method through the sheet.

3.
Fisioter. Bras ; 23(5): 718-734, 2022-10-12.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436528

ABSTRACT

Introdução: A disfunção do assoalho pélvico é definida como qualquer desvio da função normal dos músculos do assoalho pélvico: prolapsos, incontinência, dor pélvica, disfunções sexuais. Dentre as diversas condições, a diástase dos retos abdominais é recorrente, definida como um comprometimento com a separação da linha média dos dois músculos retos abdominais ao longo da linha alba. Objetivo: Revisar a literatura dos estudos dos últimos 10 anos, a fim de responder se a diástase dos retos pode estar envolvida em alguma disfunção do assoalho pélvico. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada através de busca em artigos científicos publicados no período compreendido entre os anos de 2011 e 2021, nas bases de dados eletrônicas Pubmed, BVS e Google Acadêmico. Resultados: Majoritariamente os estudos foram realizados em mulheres até 12 meses pós-parto e não encontraram relação das disfunções de assoalho pélvico associadas à presença de diástase dos retos abdominais. Contudo, um estudo realizado em mulheres na pré e pós-menopausa descreve que a diástase mostrou ser um fator preditivo para disfunção do assoalho pélvico. Conclusão: A variabilidade entre os protocolos aplicados dificultou a comparação entre os estudos, sendo necessários estudos com maior qualidade metodológica a fim de preencher as lacunas do conhecimento.

4.
Fisioter. Bras ; 23(5): 701-717, 2022-10-12.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436533

ABSTRACT

Introdução: A incontinência urinária (IU) é um problema muitas vezes subestimado, não recebendo a devida atenção. Dentre as possibilidades de tratamento conservador da IU, o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) supervisionado deve ser recomendado como primeira linha de tratamento para as mulheres. O TMAP pode ser desenvolvido em grupos, individualmente e em casa. Objetivos: Ainda há poucos estudos na literatura envolvendo TMAP em grupo com protocolos definidos que possam ser facilmente compreendidos e reproduzidos pelos pacientes. O objetivo deste estudo é demonstrar a eficácia de um protocolo de TMAP em grupo comparado a um protocolo de TMAP domiciliar para mulheres com IU. Métodos: Este foi um estudo experimental controlado randomizado cego que seguiu as recomendações do CONSORT. Os instrumentos de avaliação foram a escala PERFECT, ICIQ-SF e PISQ-12. O principal resultado foi a melhora da função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e os resultados secundários foram a melhora da qualidade de vida (QV) e da função sexual (FS). Resultados: Com doze semanas de tratamento o protocolo do grupo TMAP apresentou-se como uma forma de tratamento mais eficaz para IU, pois apresentou melhora nos itens potência e QV. Ao observar a efetividade dos protocolos, após vinte e quatro semanas, ambos foram efetivos apenas no que se refere aos desfechos secundários, QV e FS. Conclusão: Pode-se supor que a intervenção em grupo, utilizada nesta amostra específica, constitui uma estratégia de intervenção fisioterapêutica factível e viável, capaz de beneficiar muitas mulheres com IU, além de ser uma ferramenta de fácil compreensão e acompanhamento pelos pacientes.

5.
Estima (Online) ; 20(1): e0122, Jan-Dec. 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1379800

ABSTRACT

Objetivo:objetivou-se descrever os procedimentos técnicos operacionais e dados clínicos relacionados à implantação de um programa de atenção à saúde das pessoas com distúrbios do assoalho pélvico em um serviço público de atenção secundária. Método: trata-se de um relato de experiência, baseado em vivências relacionadas à assistência acadêmico-profissional na implantação de serviço voltado aos distúrbios do assoalho pélvico na região do Cariri cearense, realizado de maio a julho de 2021. Resultados: para a implantação do serviço, adotaram-se as seguintes estratégias: rastreamento da rede de atenção à saúde da pessoa com distúrbios do assoalho pélvico; estruturação organizacional do serviço; captação de pessoas com disfunções pélvicas; início dos atendimentos; e seguimento terapêutico. Conclusão: face ao exposto, evidencia-se que o programa de atenção à saúde das pessoas com distúrbios do assoalho pélvico pôde ser implantado satisfatoriamente, tendo em vista a infraestrutura, ao expressivo quantitativo de atendimentos realizados e ao seguimento terapêutico alcançado. Assim, com este relato, espera-se contribuir para o desenvolvimento de novos serviços ambulatoriais voltados a essa área de atuação do enfermeiro estomaterapeuta e da equipe multidisciplinar.


Objective:the objective was to describe the technical operational procedures and clinical data related to the implementation of a health care program for people with pelvic floor disorders in a public secondary care service. Method: this is an experience report, based on experiences related to academic and professional assistance in the implementation of a service aimed at pelvic floor disorders in the Cariri region of Ceará, carried out from May to July 2021. Results: for the implementation of the service, the following strategies were adopted: tracking the health care network for people with pelvic floor disorders; organizational structuring of the service; capturing people with pelvic dysfunctions; start of care; and therapeutic follow-up. Conclusion: in view of the above, it is evident that the health care program for people with pelvic floor disorders could be implemented satisfactorily, considering the infrastructure, the significant amount of care provided and the therapeutic follow-up achieved. Thus, with this report, it is expected to contribute to the development of new outpatient services aimed at this area of work of the stomatherapist nurse and the multidisciplinary team.


Objetivo:El objetivo es describir los procedimientos técnicos operativos y datos clínicos relacionados a la implementación de un programa de atención a la salud de las personas con trastornos del suelo pélvico en un servicio público de atención secundaria. Método: se trata de un reporte de experiencia, basado en vivencias relacionadas a la asistencia académico-profesional en la implementación de servicio destinado a los trastornos del suelo pélvico en la región del Cariri cearense, realizado de mayo a julio de 2021. Resultados: para la implementación del servicio, se adoptaron las siguientes estrategias: rastreo de la red de atención a la salud de personas con trastornos del suelo pélvico; estructuración organizacional del servicio; captación de personas con disfunciones pélvicas; inicio de la atención; y seguimiento terapéutico. Conclusión: frente a lo expuesto, queda evidente que el programa de atención a la salud de las personas con trastornos del suelo pélvico puede ser implementado satisfactoriamente, teniendo en cuenta la infraestructura, el importante número de atenciones realizadas y al seguimiento terapéutico alcanzado. Así, con este informe, se espera contribuir al desarrollo de nuevos servicios ambulatorios destinados a esta área de trabajo del enfermero estomaterapeuta y del equipo multidisciplinario.


Subject(s)
Urinary Incontinence , Delivery of Health Care , Fecal Incontinence , Pelvic Floor Disorders , Enterostomal Therapy
6.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35: e35133, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404791

ABSTRACT

Abstract Introduction Urinary incontinence (UI), fecal inconti-nence (FI), and genito-pelvic pain or penetration disorder (GPPPD) are considered pelvic floor dysfunction (PFD), and are mainly characterized by poor functionality of the pelvic floor muscles. Despite the relevance of these dysfunctions in women's lives, the demand for care is low. Objective To analyze the prevalence of PFD, in university women, and factors associated with PFD. Methods This is a cross-sectional study conducted at São Paulo State University, Marília, SP, Brazil, with undergraduate and/or postgraduate women aged over 18 years. An online questionnaire containing 40 open and multiple-choice questions about PFD was developed by the authors and a Google form was disclosed via social media (Facebook, Instagram) to the participants. The questionnaire was applied between April and July 2020. Results A sample of 707 participants was included. The average age was 22.5 ± 21.0 years old. The most prevalent PFD was GPPPD, reported by 30.7% of women, followed by UI (16.8%) and FI (3.2%). PFD was significant less reported in the Midwest region compared to other regions (p = 0.015) and significantly more prevalent in women who attended public university (p = 0.038), in women with UI, FI, and GPPPD. The association-test showed that attending public university showed association to UI (p < 0.001), FI (p = 0.008) and GPPPD (p = 0.006). In addition, parity showed association with GPPD (p = 0.032) and to attend health courses with UI (p = 0.002). Conclusion PFD is prevalent among university women and GPPPD was the most recurrent, followed by UI and FI. GPPPD was associated with parity and attending a public university. UI was associated with attending public university and health courses. FI was associated with attending a public university.


Resumo Introdução A incontinência urinária (IU), a incontinência fecal (IF) e a dor genitopélvica ou distúrbio de penetração (DGDP) são considerados disfunções do assoalho pélvico (DAP) e caracterizam-se principalmente pela má funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico. Apesar da relevância dessas disfunções na vida das mulheres, a demanda por atendimento é baixa. Objetivo Analisar a prevalência das DAP em mulheres universitárias e fatores associados à DAP. Métodos Trata-se de um estudo transversal realizado na Universidade Estadual Paulista, Marília, SP, Brasil, com graduandas e/ou pós-graduandas maiores de 18 anos. Um questionário online contendo 40 questões abertas e de múltipla escolha sobre DAP foi desenvolvido pelos autores e um formulário do Google foi divulgado via mídia social (Facebook, Instagram) às participantes. O questionário foi aplicado entre abril e julho de 2020. Resultados Uma amostra de 707 participantes foi incluída. A média de idade foi de 22,5 ± 21 anos. A disfunção mais prevalente foi a DGDP, relatada por 30,7% das mulheres, seguida por IU (16,8%) e IF (3,2%). As características gerais não diferiram entre os grupos, mas no geral as disfunções foram significativamente menos relatadas na região Centro-Oeste em comparação com outras regiões (p = 0,015) e significativamente mais prevalente em mulheres que frequentaram universidade pública (p = 0,038) e em mulheres com IU, IF e DGDP. O teste de associação não demonstrou associação entre as disfunções e etnia, índice de massa corporal ou tipo de assistência à saúde. Além disso, frequentar universidade pública apresentou associação com IU (p < 0,001), IF (p= 0,008) e DGDP (p = 0,006). Além disso, a paridade mostrou-se associada à DGDP (p = 0,032) e frequentar cursos de saúde com IU (p = 0,002). Conclusão A disfunção do assoalho pélvico é prevalente entre as universitárias e a DGDP foi a mais recorrente, seguida de IU e IF. DGDP foi associado à paridade e a frequentar universidade pública. IU foi associada a frequentar universidade pública e a cursos da área da saúde. IF foi associada a frequentar universidade pública.

7.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35(spe): e35607, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404808

ABSTRACT

Abstract Introduction: Young women's knowledge about pelvic floor function and dysfunction are poor. Objective: To identify the level of knowledge of young women about pelvic floor muscles (PFM) anatomy and function, pelvic floor muscle dysfunction (PFMD), pelvic organ prolapse (POP), and sexual dysfunction (SD). Methods: This is a cross-sectional study. Two hundred forty-two (242) young women from first to the third year of high school from ten public schools, in geographically disparate areas of a Brazilian county serving economic minority student populations, participated in the study. Data analysis was performed using SPSS 20.0 (SPSS Inc., Chicago, IL). The categorical data were expressed as absolute and relative frequency. Results: Only 28% of the young women knew PFM, and 26% answered to be able to contract these muscles. The prevalence of urinary incontinence was 16%, while 5% reported fecal incontinence. The previous knowledge about POP was similar between bladder and uterus prolapse, 34% and 40%, respectively. SD was known by 48% of the young women. Seventy-seven young women (31.8%) declared to have had sexual intercourse. Ten percent declared difficulties to allow vaginal penetration, and 48% of those who were able to have penetration declared that they experienced pain and discomfort. Conclusion: Young women have little knowledge about the PFM anatomy and function, PFMD, POP, and SD. In addition, they have complaints related to sexual practice, such as difficulty during vaginal penetration and pain.


Resumo Introdução: O conhecimento de mulheres jovens sobre a função e disfunção do assoalho pélvico é insuficiente. Objetivo: Identificar o nível de conhecimento de mulheres jovens sobre a anatomia e função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), disfunção dos músculos do assoalho pélvico (DMAP), prolapso de órgãos pélvicos (POP) e disfunção sexual (DS). Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Participaram dos estudo 242 mulheres jovens do primeiro ao terceiro ano do ensino médio de dez escolas públicas, em áreas geograficamente díspares de um município brasileiro que atende a populações de estudantes de minorias econômicas. A análise dos dados foi realizada usando SPSS 20.0 (SPSS Inc., Chicago, IL). Os dados categóricos foram expressos em frequência absoluta e relativa. Resultados: Apenas 28% das mulheres jovens conheciam os MAP e 26% responderam ser capazes de contrair esses músculos. A prevalência de incontinência urinária foi de 16%, enquanto 5% relataram incontinência fecal. O conhecimento prévio sobre POP foi semelhante entre o prolapso de bexiga e útero, 34% e 40%, respectivamente. De todas as mulheres jovens avaliadas, 48% tinham conhecimento sobre DS. Setenta e sete (31,8%) declararam ter vivenciado relação sexual, sendo que 10% destas declararam dificuldade para permitir a penetração vaginal e 48% das que conseguiam ter penetração declararam sentir dor e desconforto. Conclusão: Mulheres jovens apresentam pouco conhecimento sobre a anatomia e função dos MAP, sobre as DMAP, POP e sobre as DS. Além disso, apresentam queixas relacionadas à prática sexual, como dificuldade durante a penetração vaginal e dor.

8.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35(spe): e356011, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1404818

ABSTRACT

Abstract Introduction: Sexual health is an important area of women's health, comprising aspects that can be affected by stressors, such as in the COVID-19 pandemic scenario. Objective: To investigate genital self-image, sexual function and pelvic floor discomfort in young female university students during the COVID-19 pandemic, comparing these factors with their sexual activity. Methods: This study is a quantitative and cross-sectional survey of young female university students during the COVID-19 pandemic period, carried out through an online form. To assess the variables, the Female Sexual Function Index, Pelvic Floor Distress Inventory, and Female Genital Self-Image Scale were used. Results: 182 women participated in the study, and the general mean age was 22.06 ± 2.75 years. Sexually active women (n = 128) had significantly better genital self-image compared to inactive women (22.87 ± 2.92 vs. 20.85 ± 4.41; p = 0.004). Likewise, better genital self-image was also observed in women without sexual dysfunction (23.36 ± 2.72 vs. 21.11 ± 2.96; p < 0.001) and in those who reported fewer symptoms of pelvic floor discomfort (p = 0.014). Conclusion: A positive genital self-image was associated with fewer sexual dysfunctions, better sexual function, and fewer symptoms of pelvic floor discomfort. Furthermore, sexual activity is associated with a better genital self-image.


Resumo Introdução: A saúde sexual é uma área importante da saúde da mulher, compreendendo aspectos que podem ser afetados por estressores, como no cenário de pandemia da COVID-19. Objetivo: Investigar a autoimagem genital, função sexual e desconforto do assoalho pélvico em jovens universitárias durante a pandemia de COVID-19, comparando esses fatores com sua atividade sexual. Métodos: Este estudo é uma pesquisa quantitativa e transversal com jovens universitárias durante o período da pandemia de COVID-19, realizada por meio de formulário online. Para avaliar as variáveis, foram utilizados o Índice de Função Sexual Feminina, Inventário de Desconforto do Assoalho Pélvico e Escala de Autoimagem Genital Feminina. Resultados: Participaram do estudo 182 mulheres, com média de idade de 22,06 ± 2,75 anos. Mulheres sexualmente ativas (n = 128) apresentaram autoimagem genital significativamente melhor em comparação às mulheres inativas (22,87 ± 2,92 vs. 20,85 ± 4,41; p = 0,004). Da mesma forma, melhor autoimagem genital também foi observada em mulheres sem disfunção sexual (23,36 ± 2,72 vs. 21,11 ± 2,96; p < 0,001) e naquelas que relataram menos sintomas de desconforto do assoalho pélvico (p = 0,014). Conclusão: Uma autoimagem genital positiva foi associada a menos disfunções sexuais, melhor função sexual e menos sintomas de desconforto do assoalho pélvico. Além disso, a atividade sexual está associada a uma melhor autoimagem genital.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Women's Health , Pelvic Floor Disorders , Sexual Health , Body Image , COVID-19
9.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 56: e20220135, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1406758

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the effectiveness of acupuncture associated with pelvic floor muscle training for the control of urinary incontinence following radical prostatectomy. Method: Open-label, parallel randomized clinical trial. The intervention group (n = 33) underwent eight sessions of systemic acupuncture associated with pelvic floor muscle training and the control group (n = 31) performed only pelvic floor muscle training. The outcome variable was urinary incontinence assessed by the Pad Test and Daily Pad Used, before treatment (T0), after four weeks (T1) and after eight weeks of treatment (T2). Data analysis was performed using a longitudinal model of Generalized Estimating Equations, significance level of 0.05. Results: The control group showed greater urinary loss compared to the intervention group at T1 (p = 0.006) and at T2 (p < 0.001). Both groups showed improvement in the level of urinary incontinence over time, but the improvement was greater in the intervention group (p < 0.001). Conclusion: Acupuncture associated with pelvic floor muscle training was effective in reducing urinary incontinence in prostatectomized men. Brazilian Registry of Clinical Trials:RBR-3jm5y2


RESUMEN Objetivo: evaluar la efectividad de la acupuntura asociada al entrenamiento muscular de piso pélvico para el control de la incontinencia urinaria post-prostatectomía radical. Método: ensayo clínico aleatorizado paralelo, del tipo abierto. El grupo intervención (n = 33) fue sometido a ocho sesiones de acupuntura sistémica asociada al entrenamiento muscular de piso pélvico y el grupo control (n = 31) solamente al entrenamiento muscular de piso pélvico. La variable desfecho fue incontinencia urinaria evaluada por el Pad Test y Daily Pad Used, antes del tratamiento (T0), después de cuatro semanas (T1) y después de ocho semanas de tratamiento (T2). El análisis de datos fue realizado por modelo longitudinal de Ecuaciones de Estimaciones Generalizadas, nivel de significancia de 0,05. Resultados: el grupo control presentó mayor pérdida urinaria en comparación al grupo intervención en T1 (p = 0,006) y en T2 (p < 0,001). Ambos grupos presentaron mejor nivel de incontinencia urinaria a lo largo del tiempo, sin embargo la mejora fue mayor en el grupo intervención (p < 0,001). Conclusión: la acupuntura asociada al entrenamiento muscular de piso pélvico fue efectiva para la reducción de la incontinencia urinaria en hombres prostatectomizados. Registro Brasileño de Ensayos Clínicos:RBR-3jm5y2


RESUMO Objetivo: Avaliar a efetividade da acupuntura associada ao treinamento muscular do assoalho pélvico para o controle da incontinência urinária pós-prostatectomia radical. Método: Ensaio clínico aleatorizado paralelo, do tipo aberto. O grupo intervenção (n = 33) foi submetido a oito sessões de acupuntura sistêmica associada ao treinamento muscular do assoalho pélvico e o grupo controle (n = 31) somente ao treinamento muscular do assoalho pélvico. A variável desfecho foi incontinência urinária avaliada pelo Pad Test e Daily Pad Used, antes do tratamento (T0), após quatro semanas (T1) e após oito semanas de tratamento (T2).A análise de dados foi realizada por modelo longitudinal de Equações de Estimações Generalizadas, nível de significância de 0,05. Resultados: O grupo controle apresentou maior perda urinária em comparação ao grupo intervenção em T1 (p = 0,006) e em T2 (p < 0,001). Ambos os grupos apresentaram melhora no nível de incontinência urinária ao longo do tempo, porém a melhora foi maior no grupo intervenção (p < 0,001). Conclusão A acupuntura associada ao treinamento muscular do assoalho pélvico foi efetiva para a redução da incontinência urinária em homens prostatectomizados. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos:RBR-3jm5y2


Subject(s)
Prostatectomy , Urinary Incontinence , Acupuncture , Clinical Nursing Research , Pelvic Floor Disorders , Lower Urinary Tract Symptoms
10.
Fisioter. Bras ; 22(3): 425-441, Jul 15, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1290534

ABSTRACT

A disfunção do assoalho pélvico envolve condições nosológicas, como incontinência urinária e disfunção sexual, com impacto negativo na qualidade de vida. O presente estudo objetivou avaliar a força muscular do assoalho pélvico de mulheres com disfunção pélvica. Trata-se de desenho analítico transversal realizado com uma amostra de conveniência de 167 mulheres com queixas de disfunções musculares do assoalho pélvico. Foram analisadas características sociodemográficas e clínicas, qualidade de vida relacionada à incontinência e força muscular pélvica. Estatísticas univariadas e bivariadas foram calculadas. A idade média das mulheres foi de 50,2 anos. A maioria foi classificada com impacto muito grave (76,6%) na qualidade de vida relacionada à incontinência, 41 (24,6%) apresentaram contração muscular não sustentada e 7 (4,2%) apresentaram contração. Associações significativas foram identificadas entre força muscular pélvica e idade (p = 0,025), menopausa (p = 0,039) e histerectomia (p = 0,026). A pesquisa permitiu concluir que os fatores de risco responsáveis por problemas no assoalho pélvico podem ser considerados cruciais para avaliar o nível de impacto da incontinência urinária e sua evolução como resultado de intervenções precoces, simples e de baixo custo na atenção primária à saúde. As disfunções do assoalho pélvico afetam negativa e substancialmente a qualidade de vida das mulheres. (AU)


Pelvic floor dysfunction involves nosological conditions, such as urinary incontinence and sexual dysfunction, which have a negative impact on quality of life. This study aimed to evaluate pelvic floor muscle strength of women with pelvic dysfunction. This is an analytical cross-sectional performed design with a convenience sample of 167 women with complaints of pelvic floor muscle dysfunctions. Sociodemographic and clinical characteristics, quality of life related to incontinence and pelvic muscle strength were analyzed. Univariate and bivariate statistics were calculated. The mean age of women was 50.2 years. Most were classified having a very severe impact (76.6%) on incontinencerelated quality of life, 41 (24.6%) presented non-sustained muscle contraction and 7 (4.2%) presented in contraction. Significant associations were identified between pelvic muscle strength and age (p = 0.025), menopause (p = 0.039) and hysterectomy (p = 0.026). This study allowed us to conclude that the risk factors responsible for pelvic floor problems can be considered crucial to assess the level of impact of urinary incontinence and its evolution as a result of early, simple and low cost interventions in primary health care. Pelvic floor dysfunctions affect negatively and substantially the quality of life of women. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pelvic Floor , Muscle Strength , Quality of Life , Urinary Incontinence , Muscle Contraction
11.
Fisioter. Bras ; 22(2): 233-248, Maio 25, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1284167

ABSTRACT

Introdução: A incontinência urinária é uma disfunção do assoalho pélvico e acomete mulheres das mais variadas idades. A atividade física tem diversos benefícios, no entanto o assoalho pélvico pode ser a única área do corpo em que seu efeito positivo pode ser questionado. O CrossFit® é um programa de treinamento de alto impacto que envolve exercícios aeróbicos e anaeróbicos. Esta atividade possui um caráter motivacional e desafiador e vem ganhando milhões de adeptos no mundo todo. Objetivo: Revisar os estudos publicados nos últimos 5 anos a respeito das disfunções do assoalho pélvico em atletas praticantes de CrossFit®. Métodos: Revisão integrativa de literatura realizada através de pesquisa nas bases de dados Pubmed, Bireme (Lilacs, Medline, Scielo), Science Direct e PeDro, entre os anos de 2015 a 2020. Resultados: Foram incluídos 6 artigos aplicáveis aos critérios de elegibilidade. A população estudada são mulheres de 16 a 75 anos, praticantes de CrossFit®. Na avaliação metodológica, os estudos foram considerados fracos a moderados e apenas um forte. Conclusão: Como principais achados deste estudo, observou-se uma prevalência significativa de IU em praticantes de CrossFit®; essa disfunção parece estar relacionada a um atraso na ativação da musculatura pélvica quando exigida durante os exercícios. (AU)


Introduction: Urinary Incontinence is a pelvic floor dysfunction and affects women of all ages. Physical activity has several benefits; however, the pelvic floor may be the only area of the body in which its positive effect can be questioned. CrossFit® is a training program of high impact that involves aerobic and anaerobic exercises. This activity has a motivational and challenging character and has been gaining millions of followers worldwide. Objective: To review the studies published in the last 5 years regarding pelvic floor dysfunctions in athletes practicing CrossFit®. Methods: Integrative literature review carried out by searching the Pubmed, Bireme (Lilacs, Medline, Scielo), Science Direct and PeDro databases, between the years 2015 to 2020. Results: 6 articles applicable to the eligibility criteria were included. The studied population are women aged 16 to 75 years practicing CrossFit®. In the methodological evaluation, the studies were considered weak to moderate and only one strong. Conclusion: This study observed a significant prevalence of urinary incontinence in CrossFit® practitioners; this dysfunction seems to be related to a delay in the activation of the pelvic muscles when required during exercises. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Exercise , Pelvic Floor Disorders , Urinary Incontinence , Women , Pelvic Floor
12.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 34(1): e1580, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1284905

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Due to the lack of normal standards of anorectal manometry in Brazil, data used are subject to normality patterns described at different nationalities. Aim: To determine the values and range of the parameters evaluated at anorectal manometry in people, at productive age, without pelvic floor disorders comparing the parameters obtained between male and female. Methods: Prospective analysis of clinical data, such as gender, age, race, body mass index (BMI) and anorectal manometry, of volunteers from a Brazilian university reference in pelvic floor disorders. Results: Forty patients were included, with a mean age of 45.5 years in males and 37.2 females (p=0.43). According to male and female, respectively in mmHg, resting pressures were similar (78.28 vs. 63.51, p=0.40); squeeze pressures (153.89 vs. 79.78, p=0.007) and total squeeze pressures (231.27 vs. 145.63, p=0.002). Men presented significantly higher values of anorectal squeeze pressures, as well as the average length of the functional anal canal (2.85 cm in male vs. 2.45 cm in female, p=0.003). Conclusions: Normal sphincter pressure levels in Brazilians differ from those used until now as normal literature standards. Male gender has higher external anal sphincter tonus as compared to female, in addition a greater extension of the functional anal canal


RESUMO Racional: Devido à falta de padrões normais de manometria anorretal no Brasil, os dados utilizados estão sujeitos a padrões de normalidade descritos em diferentes nacionalidades . Objetivo: Determinar os valores e a faixa da manometria anorretal de pessoas em idade produtiva, sem distúrbios do assoalho pélvico, comparando os parâmetros obtidos entre homens e mulheres. Métodos: Análise prospectiva de dados clínicos, como gênero, idade, raça, índice de massa corporal (IMC) e manometria anorretal, de voluntários de uma referência universitária brasileira em distúrbios do assoalho pélvico. Resultados: Quarenta pessoas foram incluídas, com idade média de 45,5 anos nos homens e 37,2 nas mulheres (p=0,43). De acordo com homens e mulheres, respectivamente em mmHg, as pressões de repouso foram semelhantes (78,28 vs. 63,51, p=0,40); pressões de contração (153,89 vs. 79,78, p=0,007) e pressão total de compressão (231,27 vs. 145,63, p=0,002). Os homens apresentaram valores significativamente maiores de contração esfincteriana, assim como o comprimento médio do canal anal funcional (2,85 cm nos homens vs. 2,45 cm nas mulheres, p=0,003). Conclusões: Os níveis normais de pressão esfincteriana no Brasil diferem dos utilizados até o momento como padrão normal da literatura. O gênero masculino apresenta maior tônus ​​do esfíncter anal externo em relação ao feminino, além de maior extensão do canal anal funcional


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pelvic Floor Disorders , Anal Canal , Rectum , Volunteers , Brazil , Prospective Studies , Manometry , Middle Aged
13.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 28(3): 352-357, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350776

ABSTRACT

RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a função e pressão de contração dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP) e a prevalência de Incontinência Urinária (IU) em universitárias. Realizou-se um estudo transversal, com universitárias entre 18 e 35 anos, nulíparas, que já tiveram relação sexual e que nunca realizaram tratamento fisioterapêutico para Disfunções dos Músculos do Assoalho Pélvico (DMAP). Todas as voluntárias realizaram a anamnese, responderam aos questionários international consultation on incontinence questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e incontinence severity index questionaire (ISI-Q), e realizaram avaliação da função e manometria dos MAP. Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk e os valores da amostra são expressos em medianas, intervalos interquartílicos, frequências absolutas e relativas. Foram avaliadas 35 mulheres, das quais 65,72% apresentaram tônus normal, mas apenas 5,71% realizavam a contração adequada dos MAP, com medianas baixas para todas as etapas do PERFECT e na manometria dos MAP. A prevalência de IU foi 57,14%, sendo a Incontinência Urinária de Urgência (IUU) a queixa mais prevalente (50%) e com severidade moderada (55%). Este estudo permitiu identificar déficit na função dos MAP e altos índices de IU em universitárias, demostrando a importância de conscientizar esse público sobre essa DMAP.


RESUMEN El objetivo de este estudio fue evaluar la función y presión de contracción de los músculos del suelo pélvico (MSP) y la prevalencia de incontinencia urinaria (IU) en estudiantes universitarias. Se realizó un estudio transversal, con estudiantes universitarias entre 18 y 35 años, nulíparas, que ya habían tenido relaciones sexuales y que nunca se sometieron a tratamiento fisioterapéutico para las disfunciones musculares del suelo pélvico (DMSP). Todas las voluntarias realizaron anamnesis, respondieron al cuestionario de consulta internacional sobre incontinencia - formulario corto (ICIQ-SF) y al cuestionario de índice de severidad de la incontinencia (ISI-Q), y realizaron la evaluación de la función y la manometría de los MSP. Se utilizó la prueba de Shapiro-Wilk, y los valores muestrales se expresan en medianas, rangos intercuartílicos, frecuencias absolutas y relativas. Se evaluaron a 35 mujeres, de las cuales el 65,72% tenía tono normal, pero solo el 5,71% realizó la adecuada contracción de los MSP, con medianas bajas para todos los estadios de PERFECT y en la manometría de los MSP. La prevalencia de IU fue del 57,14%, siendo la incontinencia urinaria urgente (IUU) la queja más prevalente (50%) y de gravedad moderada (55%). Este estudio permitió identificar déficits en el papel de los MSP y altas tasas de IU en estudiantes universitarias, demostrando la importancia de concienciar a este público sobre el DMSP.


ABSTRACT This study evaluated the function and pressure of contraction of the Pelvic Floor Muscles (PFM) and the prevalence of Urinary Incontinence (UI) in university students. A cross-sectional study was conducted with nulliparous university students between 18 and 35 years old, who had already had sexual intercourse and never underwent physical therapy treatment for Pelvic Floor Muscle Disorders (PFMD). All volunteers underwent anamnesis, answered the International Consultation on incontinence questionnaire short form (ICIQ-SF) and the incontinence severity index questionnaire (ISI-Q), and had their PFM function and manometry evaluated. The Shapiro-Wilk test was used and the sample values are expressed in medians, interquartile ranges, absolute and relative frequencies. A total of 35 women were evaluated, 65.72% of whom had normal muscle tone, but only 5.71% performed adequate contraction of the PFM, with low medians for all stages of PERFECT and in the manometry of the PFM. The prevalence of UI was 57.14%, with Urgent Urinary Incontinence (UUI) being the most prevalent complaint (50%) and having moderate severity (55%). This study allowed to identify deficits in the role of PFM and high rates of UI in College Women, demonstrating the importance of making this public aware of this PFMD.

14.
Arq. gastroenterol ; 57(2): 198-202, Apr.-June 2020.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1131655

ABSTRACT

ABSTRACT Pelvic floor rehabilitation aims to address perineal functional and anatomic alterations as well as thoraco-abdominal mechanic dysfunctions leading to procto-urologic diseases like constipation, fecal and urinary incontinence, and pelvic pain. They require a multidimensional approach, with a significant impact on patients quality of life. An exhaustive clinical and instrumental protocol to assess defecation disorders should include clinical and instrumental evaluation as well as several clinical/physiatric parameters. All these parameters must be considered in order to recognize and define any potential factor playing a role in the functional aspects of incontinence, constipation and pelvic pain. After such evaluation, having precisely identified any thoraco-abdomino-perineal anatomic and functional alterations, a pelvi-perineal rehabilitation program can be carried out to correct the abovementioned alterations and to obtain clinical improvement. The success of the rehabilitative process is linked to several factors such as a careful evaluation of the patient, aimed to select the most appropriate and specific targeted rehabilitative therapy, the therapist's scrupulous hard work, especially as regards the patient's emotional and psychic state, and finally the patient's compliance in undertaking the therapy itself, especially at home. These factors may deeply influence the overall outcomes of the rehabilitative therapies, ranging from "real" success to illusion "myth".


RESUMO A reabilitação do assoalho pélvico visa abordar alterações funcionais e anatômicas perineais, bem como disfunções mecânicas torácicas-abdominais que levam a doenças procto-urológicas como prisão de ventre, incontinência fecal e urinária e dor pélvica. Requerem uma abordagem multidimensional, com impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Um protocolo clínico e instrumental exaustivo para avaliar os transtornos de defecação deve incluir avaliação clínica e instrumental, bem como diversos parâmetros clínicos/fisiátricos. Todos esses parâmetros devem ser considerados para reconhecer e definir qualquer fator potencial desempenhando um papel nos aspectos funcionais da incontinência, prisão de ventre e dor pélvica. Após tal avaliação, tendo identificado com precisão quaisquer alterações anatômicas e funcionais tóraco-abdomino-perineais, um programa de reabilitação pelvi-perineal pode ser realizado para corrigir as alterações acima mencionadas e obter melhora clínica. O sucesso do processo de reabilitação está ligado a diversos fatores, como uma avaliação cuidadosa do paciente, visando selecionar a terapia de reabilitação direcionada mais adequada e específica, além do trabalho árduo e escrupuloso do terapeuta, especialmente no que diz respeito ao estado emocional e psíquico do paciente e, finalmente, a conformidade do paciente em realizar a terapia em si, especialmente em casa. Esses fatores podem influenciar profundamente os resultados globais das terapias de reabilitação, que vão desde o sucesso "real" até o "mito" ilusório.


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Prolapse/complications , Pelvic Floor/physiopathology , Constipation/complications , Constipation/rehabilitation , Fecal Incontinence/complications , Fecal Incontinence/rehabilitation , Quality of Life , Constipation/psychology , Fecal Incontinence/psychology
15.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 29(1): ID32614, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1009907

ABSTRACT

OBJETIVOS: Verificar a confiabilidade e concordância intra e interavaliadores na avaliação da pressão perineal em nulíparas. MÉTODOS: Foram incluídas mulheres jovens, saudáveis, nulíparas, não gestantes, que já haviam tido relação sexual e apresentavam correta contração da musculatura perineal ao exame físico. Foram excluídas mulheres que na contração perineal utilizavam outros músculos de forma visualmente perceptível; com alteração do tônus dos músculos pélvicos; com incontinência urinária; com alterações cognitivas; com doença que pudesse afetar os tecidos muscular e nervoso; ou praticantes de atividade física de alto impacto. As participantes foram submetidas a duas avaliações da pressão perineal no mesmo dia, com avaliadores distintos. Após uma semana repetiu-se o protocolo. A pressão perineal foi determinada por meio de um perineômetro e obtida pela diferença entre a pressão máxima (Pmáx) e a pressão mínima (Pmín), registradas pelo aparelho, em milímetros de mercúrio. A contração sustentada (CS) foi avaliada pelo tempo em segundos. Para determinar a confiabilidade foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC). Para a análise de concordância foi utilizado o teste de Bland-Altman. A comparação de médias foi realizada pelo teste de Wilcoxon. Um valor de p≤0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: Foram incluídas 10 participantes, com média de idade de 23,8±2,9 anos e índice de massa corporal de 22,2±1,8 kg/m². O avaliador A obteve confiabilidade intra-avaliador excelente para Pmín (ICC=0,86; p<0,01) e Pmáx (ICC=0,92; p<0,01); muito boa para pressão perineal (ICC= 0,65; p=0,01); e sem significância estatística para CS. Para o avaliador B, não houve significância estatística para Pmín e Pmáx, mas houve confiabilidade muito boa para pressão perineal (ICC=0,78; p<0,01) e CS (ICC= 0,70; p<0,01). Na análise interavaliadores (A vs B), no dia 1 não houve significância estatística para Pmín, Pmáx e pressão perineal; mas houve confiabilidade muito boa para CS (ICC= 0,71; p<0,01). No dia 2 não houve significância estatística para Pmín e Pmáx, mas houve confiabilidade muito boa para pressão perineal (ICC=0,62; p=0,02) e boa para CS (ICC=0,56; p=0,03). Houve concordância entre as mensurações intra e interavaliadores. CONCLUSÕES: A aferição da pressão perineal apresentou confiabilidade intra-avaliador muito boa e interavaliadores boa a muito boa, com concordância intra e interavaliadores.


AIMS: To verify intra and inter-rater reliability and concordance in the assessment of perineal pressure in nulliparous women. METHODS: Young, healthy, nulliparous, non-pregnant women who had had sexual intercourse and had a correct contraction of the perineal musculature on physical examination were included. Women were excluded if they used other muscles in a visually perceptible way during the perineal contraction; with changes in the pelvic muscles tone; with urinary incontinence; with cognitive alterations; with disease that could affect the muscular and nervous tissues; or practitioners of high-impact physical activity. The participants were submitted to two assessments of perineal pressure on the same day, with different evaluators. After one week the protocol was repeated. Perineal pressure was determined by means of a perineometer and obtained by the difference between the maximum pressure (Pmax) and the minimum pressure (Pmin) recorded by the device, in millimeters of mercury. Sustained contraction (SC) was evaluated by the time in seconds. In order to determine reliability, the intraclass correlation coefficient (ICC) was used. Bland-Altman test was used for the concordance analysis. Comparison of means was performed by the Wilcoxon test. A value of p≤0.05 was considered significant. RESULTS: Ten participants were included, with a mean age of 23.8±2.9 years and a body mass index of 22.2±1.8kg/m². The evaluator A obtained excellent intra-rater reliability for Pmin (ICC=0.86, p<0.01) and Pmax (ICC=0.92, p<0.01); very good reliability for perineal pressure (ICC=0.65, p=0.01); and no statistical significance for SC. For evaluator B, there was no statistical significance for Pmin and Pmax, but there was very good reliability for perineal pressure (ICC=0.78, p<0.01) and SC (ICC=0.70, p<0.01). In the inter-rater analysis (A vs B), on day 1 there was no statistical significance for Pmin, Pmax and perineal pressure; but there was very good reliability for SC (ICC=0.71, p<0.01). On day 2, there was no statistical significance for Pmin and Pmax, but there was very good reliability for perineal pressure (ICC=0.62, p=0.02) and good for SC (ICC=0.56, p=0.03). There was agreement between intra and inter-rater measurements. CONCLUSIONS: Perineal pressure measurements showed very good intra-rater reliability and good to very good inter-rater reliability, with intra and inter-rater concordance.


Subject(s)
Physical Therapy Specialty , Muscle Strength , Pelvic Floor Disorders
16.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1102194

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar, em uma população feminina com incontinência urinária, a prevalência de incontinência dupla, seus fatores associados e seu impacto sobre a qualidade de vida. MÉTIDO: Estudo transversal em mulheres com incontinência urinária ou dupla (incontinência urinária e fecal) atendidas em um hospital terciário do Sistema Único de Saúde. Foram colhidas informações sociodemográficas e clínicas, e a qualidade de vida foi avaliada por meio de questionários validados. A associação entre as variáveis e os tipos de disfunção (incontinência urinária e dupla) e com a pior percepção geral de saúde foi determinada pelos testes de Mann-Whitney, qui-quadrado e Fisher. RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 227 mulheres, das quais 120 (52,9%) eram idosas. A prevalência de incontinência dupla foi de 14,1%, e os fatores a ela associados foram maior número de comorbidades (p-valor=0,04), polifarmácia (p-valor=0,04) e presença de retocele (p-valor=0,02). Mostraram associação com pior percepção geral de saúde o IMC (quanto maior, pior; p-valor=0,02) e maior número de comorbidades (p-valor=0,05), mas não a incontinência dupla (p-valor=0,36). CONCLUSÃO: A prevalência de incontinência dupla foi diferente da encontrada em estudos realizados em cenários semelhantes. A população estudada apresenta baixos escores de percepção geral de saúde, mas a incontinência dupla não esteve associada a tais escores. A presença de múltiplas comorbidades está associada tanto à presença de incontinência dupla quanto à pior percepção geral de saúde. AU


Objective: To evaluate the prevalence, associated factors, and impact on quality of life of double incontinence in a group of women with urinary incontinence. METHOD: A cross-sectional study was performed, including female patients with urinary or double incontinence (urinary and fecal incontinence) treated at a tertiary hospital from the public healthcare system. Information about sociodemographic and clinical characteristics was collected, and quality of life was assessed using validated questionnaires. The Mann-Whitney, Chi-square, and Fisher tests were used to evaluate the association between the variables and the types of dysfunction (urinary or double incontinence) and a worse general health perception. RESULTS: Of 227 incontinent women included in the study, 120 (52,9%) were older individuals. The prevalence of double incontinence was 14.1% (32 patients). Double incontinence was associated with a higher number of comorbidities (p-value=0.04), polypharmacy (p-value=0.04), and rectocele (p-valor=0.02). Higher BMI (p-value=0.02) and number of comorbidities (p-value=0.05), but not double incontinence (p-value=0.36), were associated with low general health perception scores. CONCLUSION: the prevalence of double incontinence was different from other studies conducted in similar scenarios. The group of women included in the study presented low general health perception scores, but this was not associated with the presence of double incontinence. A higher number of comorbidities was associated with both double incontinence and a lower general health perception. AU


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Quality of Life , Urinary Incontinence/epidemiology , Fecal Incontinence/epidemiology , Socioeconomic Factors , Health Status , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Pelvic Floor Disorders/epidemiology
17.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 31(6): 585-592, Nov.-Dez. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-989010

ABSTRACT

Resumo Objetivo Desenvolver um protocolo clínico para o tratamento conservador do prolapso de órgãos pélvicos com pessário vaginal. Métodos Pesquisa de desenvolvimento ocorrida de julho de 2015 a janeiro de 2016 e realizada em etapas: refinamento dos tópicos/questões do protocolo; estabelecimento de recomendações para pesquisa e atualização; revisão por pares. A análise se deu por programa estatístico e pelo Índice de Validade de Conteúdo. Resultados O protocolo foi desenvolvido e avaliado por meio da técnica Delphi quanto aos critérios objetivos, conteúdo e apresentação e relevância por profissionais da área, sendo calculado o Índice de Validade de Conteúdo total de cada domínio e global. O Índice de Validade de Conteúdo total do domínio objetivos foi 1,00, do critério conteúdo e apresentação foi 0,98 e do domínio relevância, 0,96. Obteve-se o Índice de Validade de Conteúdo global de 0,98. Dessa forma, verificou-se concordância entre os participantes da técnica Delphi, com valor acima de 0,85, considerando o protocolo clínico válido. Conclusão Acredita-se que os profissionais de saúde, ao utilizar o protocolo clínico, terão maior embasamento na prática, oferecendo um cuidado de maior qualidade, pois é uma ferramenta válida e pautada cientificamente.


Resumen Objetivo Desarrollar un protocolo clínico para el tratamiento conservador del prolapso de órganos pélvicos con pesario vaginal. Métodos Investigación de desarrollo realizada entre julio de 2015 y enero de 2016, efectuada en etapas: refinación de tópicos/preguntas del protocolo; establecimiento de recomendaciones para investigación y actualización; revisión por pares. Análisis ejecutado mediante programa estadístico e Índice de Validez de Contenido. Resultados El protocolo fue desarrollado y evaluado utilizándose la técnica Delphi respecto a los criterios objetivos, contenido y presentación, y relevancia por profesionales del área, calculándose el Índice de Validez de Contenido total de cada dominio y el global. El Índice de Validez de Contenido total del dominio objetivos fue 1,00; el del criterio contenido y presentación, del 0,98; y el del dominio relevancia, 0,96. El Índice de Validez de Contenido global fue de 0,98. Así, se verificó concordancia de la técnica Delphi entre los participantes, con valor superior a 0,85; considerándose válido el protocolo clínico. Conclusión Al ser utilizado por los profesionales de salud, el protocolo clínico les brindará mayor fundamentación en la práctica, permitiéndoles ofrecer mejor calidad de atención, pues es una herramienta válida y elaborada científicamente.


Abstract Objective To develop a clinical protocol for the conservative treatment of pelvic organ prolapse with vaginal pessaries. Methods Developmental research conducted in the period from July 2015 to January 2016 and performed in the following steps: refinement of topics/protocol issues; establishing recommendations for research and updates; peer review. The analysis was by statistical program and the Content Validity Index (CVI). Results The protocol was developed and evaluated by professionals of the area through the Delphi technique regarding criteria of objectives, content and presentation, and relevance. The total CVI of each domain and the overall CVI were calculated. The total Content Validity Index for the objectives domain was 1.00, for content and presentation criterion was 0.98, and for the relevance domain was 0.96. The overall Content Validity Index obtained was 0.98. Thus, there was agreement among participants of the Delphi technique with value above 0.85, and the clinical protocol was considered valid. Conclusion When health professionals use the clinical protocol, they will have a better foundation in practice and offer a higher quality care, since this is a valid and scientifically based tool.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Pessaries , Clinical Protocols , Guidelines as Topic , Pelvic Floor , Pelvic Floor Disorders/drug therapy , Conservative Treatment , Interviews as Topic
18.
Rev. bras. enferm ; 70(1): 231-235, jan.-fev. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-843608

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: relatar a criação, experiência de implantação e atendimento realizado no Programa de Reabilitação do Assoalho Pélvico (PRAP), um projeto da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desenvolvido em um centro de saúde de Campinas, São Paulo, Brasil. Resultados: este Programa surgiu devido à elevada demanda de pacientes com incontinência urinária (IU) e necessidade de formação ou capacitação de profissionais para atender esta clientela e multiplicar as ações em outras unidades de saúde. Atualmente o PRAP encontra-se em seu décimo ano de funcionamento, tendo, até o momento, atendido 102 pacientes com IU e outras disfunções do assoalho pélvico e do trato urinário inferior, formado 480 alunos, capacitado oito profissionais de saúde e estimulado pesquisas. Conclusão: as atividades preventivas e de reabilitação do assoalho pélvico constituem-se áreas de importante atuação do enfermeiro e iniciativas como a relatada contribuem para a formação profissional e prática baseada em evidências.


RESUMEN Objetivo: relatar la creación, experiencia de implantación y atendimiento realizado en el Programa de Rehabilitación del Piso Pélvico (en portugués, PRAP1), un proyecto de la Facultad de Enfermería de la Universidad Estadual de Campinas (UNICAMP), desarrollado en un centro de salud de Campinas, San Pablo, Brasil. Resultados: este Programa surgió debido a la elevada demanda de pacientes que sufren de incontinencia urinaria (IU) y necesidad de formación o capacitación de profesionales para atender a esta clientela y multiplicar las acciones en otras unidades de salud. Actualmente el PRAP está en su décimo año de funcionamiento, y ha atendido, hasta este momento, a 102 pacientes con IU y otras disfunciones del suelo pélvico y del tracto urinario inferior, además de haber formado 480 alumnos, capacitado ocho profesionales de la salud y estimulado investigaciones. Conclusión: las actividades preventivas y de rehabilitación del piso pélvico constituyen áreas de importante actuación del enfermero e iniciativas como la relatada, y contribuyen para la formación profesional y práctica basada en evidencias.


ABSTRACT Objective: to relate the creation, experience of establishment and service performed in the Pelvic Floor Rehabilitation Program [(PRAP)], a project of the School of Nursing of University of Campinas (UNICAMP), developed at a health unity in Campinas, São Paulo, Brazil. Results: this Program appeared due to the high demand of patients with urinary incontinence (UI) and need of formation or qualification of professionals to serve those customers and multiply the actions at other health unities. Nowadays, the PRAP is in its tenth year, and it has served 102 patients with UI and other dysfunctions of the pelvic floor and lower urinary tract, qualified 480 health professionals and stimulated researches. Conclusion: the preventive actions of pelvic floor rehabilitation are important areas of the nurse’s performance and initiatives as the related ones contribute for the professional formation and practice based on evidences.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Urinary Incontinence/therapy , Pelvic Floor/physiopathology , Rehabilitation Nursing/methods , Urinary Incontinence/complications , Brazil , Program Development , Rehabilitation Nursing/standards , Education, Nursing/methods , Middle Aged
19.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 51: e03266, 2017. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-956620

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Identificar o tipo de incontinência urinária mais frequente em mulheres assistidas em dois ambulatórios de uroginecologia e comparar a qualidade de vida geral e específica entre os diferentes tipos de incontinência, mensurada por meio de questionários validados. Método Estudo transversal, realizado no ambulatório de uroginecologia. A avaliação da qualidade de vida foi obtida através dos questionários Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36), International Consultation Incontinence Questionnaire Short-Form (ICIQ-SF), King's Health Questionnaire (KHQ) e Pelvic Organ Prolapse Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12). Resultados Participaram do estudo 556 mulheres. Identificou-se a Incontinência Urinária Mista como a mais frequente (n=348/62,6%), seguida pela Incontinência Urinária de Esforço (n=173/31,1%) e de Urgência (n=35/6,3%). As mulheres com incontinência urinária mista apresentaram maior impacto na qualidade de vida geral (SF-36) e específica (KHQ e ICIQ-SF) quando comparadas às demais (p<0,05). Na avaliação da função sexual (PISQ-12), não houve diferença entre os grupos (p=0,28). Conclusão Todos os tipos de incontinência urinária interferem tanto na qualidade de vida geral como na específica, contudo as mulheres com incontinência urinária mista são as mais afetadas.


RESUMEN Objetivo Identificar el tipo de incontinencia urinaria más frecuente en mujeres asistidas en dos ambulatorios de uroginecología y comparar la calidad de vida general y específica entre los diferentes tipos de incontinencia, medida por medio de cuestionarios validados. Método Estudio transversal realizado en el ambulatorio de uroginecología. La evaluación de la calidad de vida se obtuvo mediante los cuestionarios Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36), International Consultation Incontinence Questionnaire Short-Form (ICIQ-SF), King's Health Questionnaire (KHQ) y Pelvic Organ Prolapse Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12). Resultados Participaron en el estudio 556 mujeres. Se identificó la Incontinencia Urinaria Mixta como la más frecuente (n=348/62,6%), seguida de la Incontinencia Urinaria de Esfuerzo (n=173/31,1%) y de Urgencia (n=35/6,3%). Las mujeres con incontinencia urinaria mixta presentaron mayor impacto en la calidad de vida general (SF-36) y específica (KHQ y ICIQ-SF) cuando comparadas con las demás (p<0,05). En la evaluación de la función sexual (PISQ-12), no hubo diferencia entre los grupos (p=0,28). Conclusión Todos los tipos de incontinencia urinaria interfieren tanto en la calidad de vida general como en la específica, sin embargo las mujeres con incontinencia urinaria mixta son las más afectadas.


ABSTRACT Objective To identify the most frequent type of urinary incontinence in women assisted in two outpatient clinics of urogynecology, and to compare general and specific quality of life among the different types of incontinence measured through validated questionnaires. Method Cross-sectional study conducted at the urogynecology outpatient clinic. The following questionnaires were used for quality of life assessment: Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36), International Consultation Incontinence Questionnaire Short-Form (ICIQ-SF), King's Health Questionnaire (KHQ), and Pelvic Organ Prolapse Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12). Results The study included 556 women. Mixed Urinary Incontinence was the most frequent type (n=348/62.6%), followed by Stress Urinary Incontinence (n=173/31.1%) and Urge Urinary Incontinence (n=35/6.3%). Women with mixed urinary incontinence had greater impact on the general (SF-36) and specific quality of life (KHQ and ICIQ-SF) compared to the others (p<0.05). In the evaluation of sexual function (PISQ-12), there was no difference between groups (p=0.28). Conclusion All types of urinary incontinence interfere both in the general and specific quality of life, but women with mixed urinary incontinence are the most affected.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Quality of Life , Urinary Incontinence , Pelvic Floor Disorders , Cross-Sectional Studies , Women's Health , Health Promotion
20.
Fisioter. Bras ; 17(2): f: 131-I: 139, mar.-abr. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-878729

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a efetividade da inserção de um programa de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na Atenção Básica à Saúde (ABS) sobre os sintomas urinários e sobre a força muscular e atividade eletromiográfica em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Ensaio clínico, randomizado com 42 mulheres na pós-menopausa divididas em dois grupos: Grupo tratado (GT) (n = 21) e Grupo Controle (GC) (n = 21). A avaliação foi realizada através dos questionários de sintomas urinários (ICIQ-UI SF e ICIQ-OAB), palpação digital, eletromiografia (EMG) dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e escala analógica visual para satisfação do tratamento. O protocolo de tratamento consistiu de 12 sessões em grupo de 30 minutos. A análise estatística foi realizada pelo Teste de Comparação Múltipla de Tukey, Anova e Teste Perfil de Contrastes. Resultados: 85,72% das mulheres do GT aderiram ao tratamento. A satisfação foi significativamente melhor neste grupo (p < 0,001). No GT, houve decréscimo significativo dos sintomas de IU, com diferença entre o GT e o GC (ICIQ-UI-SF: p = 0,03; ICIQOAB: p = 0,002), diminuição do escore ICIQ-OAB (p < 0,001) e aumento tanto da força muscular avaliada por meio da palpação digital (p = 0,001) quanto da atividade eletromiográfica dos MAP (p = 0,003). Conclusão: A inserção do TMAP em um programa de atenção básica à saúde foi capaz de diminuir a incontinência urinária, além de aumentar a força muscular e atividade eletromiográfica dos músculos do assoalho pélvico em mulheres na pós-menopausa. (AU)


Aim: To evaluate the efficacy of a pelvic floor muscle training (PFMT) program on urinary symptoms, muscle strength and electromyographic activity in postmenopausal women in a Primary Health Care Center. Methods: A clinical, randomized study was conducted with 42 postmenopausal women, divided into two groups: Treatment Group (TG) (n = 21) and Control Group (CG) (n = 21). The evaluation was performed using digital palpation, pelvic floor electromyography (EMG), as well as the validated questionnaires: ICIQ-UI SF, ICIQ-OAB. The treatment protocol consisted of 12 group sessions, twice a week, with 30 minutes of duration each. The statistical analyses were performed using Anova, Tukey's Multiple Comparison Test and the Contrast Profile Test. Results: 85.72% of the women in TG adhered to the treatment. The satisfaction was significantly higher in this group (p < 0.001). In TG, there was a significant decrease in the UI symptoms (ICIQ UI-SF), with difference between the TG and CG (p = 0.03) and a decrease in ICIQ-OAB score (p < 0.001) and increase in the pelvic floor muscles strength assessed by digital palpation (p = 0.001) and electromyographic activity (p = 0.003). Conclusion: The insertion of the PFMT was able to decrease UI and to increase muscle strength and electromyographic activity in postmenopausal women. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Menopause , Pelvic Floor Disorders , Primary Health Care , Urinary Incontinence , Muscle Strength , Physical Therapy Specialty
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL